Bem, no estado tecnológico em que chegamos, você pode (e deve) tirar proveito da inteligência artificial para escrever suas petições judiciais. A questão é: como fazer isso?
Nossa sugestão é que você altere apenas um mínimo a rotina que já tem e que funciona. Por exemplo, se já tem bons modelos numa pasta do Word, continue usando seus modelos.
Mas, ao revisar suas petições, recomendamos que faça perguntas mentalmente sobre como pode melhorar sua redação com citações jurisprudenciais pertinentes. E, para a maioria dos casos, não existe nada mais pertinente do que julgados do STF e do STJ.
A verdade é que citações doutrinárias não funcionam e que, em sua maioria, os juízes acham doutrina uma perda de tempo. Juízes querem saber dos fatos, pois eles sabem o direito. Mas, se você tem como dizer que os tribunais pensam o mesmo que o juiz, então é seu dever demonstrar isso. Ou seja, você assim vai facilitar o trabalho do juiz.
Até pouco tempo essa era uma tarefa muito difícil e os advogados ficam limitados aos julgados que já conheciam. Mas agora, com a inteligência artificial, o custo de revisar suas citações jurisprudenciais foi muito reduzido. Basta que você mantenha consigo a mente aberta para o seu copiloto.
Sim, agora você tem a quem perguntar imediatamente qualquer questão de jurisprudência sem atrapalhar o seu raciocínio. Tudo é uma questão de abraçar a ideia de escrever com um copiloto, que vai te ajudar - com a força bruta da tecnologia - a tomar as melhores decisões e a ter mais sucesso nas suas causas.
